Depois de casado (sacomé!) minha senhora não pega mais tanto no pé para que me barbeie a cada 2 ou 3 dias, como costumava fazer, puta da vida, antes. O negócio só melhora e assim sendo, com 2 semaninhas de matrimônio, já cultivo, ostento, carrego e me orgulho de algum volume de pelos no rosto. Pareço mais velho? Fico com aparência de sujo? Mais gordo? Já ouvi de tudo sobre minha barbicha, mas continuo porque a única relevante opositora se rendeu, por cansaço por amor. Eu gosto muito dela, da barba. Cá estou, barbudo, navegando por ai, e encontro um conteúdo bacana no papo de homem sobre rugby, me interessei e resolvi falar com alguns velhos amigos para começar nesta prática esportiva que não é nada comum em minha cidade e país.
Não tem relação da minha barba com o esporte, o link só me ficou claro depois, bem depois, quando, conversando com o pessoal, tive o estalo e soltei: já tô barbudo e pronto para entrar no time hein!?. Qualquer um se pergunta o que isso representaria, ter barba e estar apto a jogar? A resposta seria um nada, aparentemente. Mas a verdade é que o rugby e a barba, ou os barbados, têm alguma forte ligação. Acredito que seja uma forma de representar a virilidade, masculinidade, ou força presente no jogo, sendo assim muitos jogadores cultivam, cada um a sua maneira, suas barbas. Rugby é um esporte ogro mesmo, é truncado, pegado, exige muita força e preparo do atleta que praticamente não usa equipamentos de segurança para se proteger dos esbarrões. É o meu novo desafio, doa onde doer. Vai me ajudar a manter a forma, aliviar o stress do dia-dia e, como em todos os bons esportes, conhecerei novos parceiros.
Barbudo do AllBlacks (Nova Zelândia) mandando ver. |
Ainda vou começar, mas gostando da modalidade eu sigo em frente, querendo crescer mais e mais no campo. A barba também irá continuar independente do sucesso ou fracasso no esporte, a menos que a minha senhora bata o pé e declare uma verdadeira revolta patrocinada pelo gilette mach3, ou então eu mesmo canse de ter que tomar suco e refrigerante no canudinho para não melar o bigode de açúcar. Isso é o fim.