segunda-feira, 25 de julho de 2011

Rosa azul



Colocou a rosa na cabeça
E o azul ficou na cabeça dela
Era para uma única cerimonia
Agora não sabe quando vai tirar

É linda com e sem, indo e voltando
A rosa completa sua ternura, sua beleza
E sempre questionado balanço confirmando

Parece que casou perfeitamente
E quem vê elogia, sempre
Assim sendo não cansa de gostar
E so vai querer tirar quando também casar

Com amor para a sempre linda Fernanda, que fez a cabeça com sua rosa azul

terça-feira, 12 de julho de 2011

Get up, STAND UP!


É bem verdade que o gênero Standup comedy encontrou no Brasil o sucesso máximo nos últimos anos e se tornou febre com público jovem que lota as apresentações para gargalhar das piadas que retratam seu cotidiano e realidade. Na década de 60 o grande Chico Anysio foi precurssor e já fazia suas apresentações neste estilo para que hoje muitos humoristas possam contar suas sacadinhas nas apresentaçõeas de standup. Mas a grande verdade seja dita: foram os atores que fazem elenco no programa CQC que tornaram o standup conhecido do grande público na televisão aberta e tiveram o boom na web com suas apresentações solos, que viajam o brasil inteiro nadando em dinheiro.

O fato é que sabendo bem as origens do público do standup: jovem, de classe média/média alta, que usa internet regularmente e tudo mais, os caras cobram os preços mais absurdos em ingressos para apresentações. A internet é aliada desse pessoal todo e serve como mídia para promover o artista e as turnês porém, com  a pirataria, também tira a opção de serem vendidos DVDs, aúdios, livros ou qualquer reprodução dos shows. É óbvio que os artistas e produtores do standup não tem renda com a venda de material gravado, porque a internet nesta hora joga contra e abriga todo o conteúdo gratuitamente. Isso significa que a grana vem toda dos ingressos, ainda assim isso não justifica o grande superávit. Não mesmo.


Tenho a liberdade de pegar um exemplo claro e objetivo do que rola na minha cidade, onde os costumes e tendências de tudo são voláteis e mudam de acordo com o vento. Olhando o calendário de eventos deste mês temos Oscar Filho marcado por aqui no dia 24, com o preço de R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Um dia antes, 23, tocam a turma do JQuest e Biquini Cavadão, com ingressos a R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia). Veja bem, o Oscar Filho vem com, no máximo, 1 produtor e sua mochila nas costas, enquanto cada banda tem 5 e 4 músicos, respectivamente, e ainda vários assistentes de produção.

As apresentações de standup, em sua grande maioria, não usam cenografia: é um banco, luz normal de teatro e um microfone, enquanto os músicos viajam com seus instrumentos, equipe grande por trás e toda estrutura da produção. Sem falar no renome nacional das duas bandas em questão e das carreiras, com o JQuest completando 15 anos de estrada e o Biquini nem sei quantos, acho os preços da apresentação de standup, no mínimo, injustos e caros, como de costume.


Não desmerecendo trabalho de humoristas e produtores, até porque só há apresentação porque há público, e vice-versa, e eu mesmo sou fã desse estilo que fala a verdade cuspindo na cara as anomalias da própria sociedade que aplaude no fim, mas o que poderia justificar os altos preços? O nomezinho gringo? Os carinhas serem descolados e estarem no twitter?

Não dá. Pra mim não dá, amigo. Gosto desse estilo de humor e sempre estou afim de ver uma apresentação ao vivo, mas quando olho os preços sinto como uma ameaça de ser assaltado e logo desisto. Pensando assim fico em casa poupando minha grana e vendo as piadas do mês passado no youtube, morrendo de rir.

sábado, 2 de julho de 2011

Por que ARGENTINA?



• Não há porque não torcer pela Argentina. O “ódio”, e toda essa rivalidade não sadia, que vemos por ai é fruto de uma alienação coletiva, criada e alimentada, sempre que possível, pela grande mídia;

• Juntos, nós e eles, brasileiros e argentinos, temos os melhores jogadores do planeta, os craques mais valiosos e disputados no mercado europeu da bola; 

• Vejo raça e vontade de vencer brilhando nos olhos de cada jogador sempre que vejo qualquer jogo da seleção albi celeste;

 • O estilo de jogo dos hermanos me encanta, é um futebol objetivo, com vontade, que não perde a mágica e o brilho de arte. As bolas cruzadas à área no estilo “balãozinho” que são finalizadas com cabeçadas mortais, as quais chamo de testada d’oro, para mim, são os verdadeiros gols placa;

• A maneira como o povo argentino apóia, torce e festeja as conquistas de sua equipe é diferente de qualquer outra torcida no mundo. Chega a ser copiada por times da região sul do país (grêmio, inter, etc.) e seus cânticos adaptados ao português para serem cantados em nossos estádios. Eles sabem fazer isso como ninguém; 

• O maior camisa 10 do mundo é argentino. O maior. Quem foi o melhor eu não sei, pois nasci nos anos 90 e não os vi jogar, mas Maradona é o maior, pois representa bem mais para o povo argentino do que Pelé para nós. Diego opina, critica, viaja, dá entrevista, entra em campo, até tentou ser técnico, está vivo, falando e fazendo o que dá na cuca, enquanto o nosso Pelé fez os 1000, ganhou o título de rei e vive dessa fama, apenas.